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Acredito que todos os pais desejam sempre ver seus filhos bem e felizes, motivando eles a fazerem a diferença no mundo. Mas eis, que eu estava refletindo sobre o futuro deles e como me posicionei em relação às escolhas que eles iriam ter sobre suas profissões e caminhos que seguiram ou vão seguir. Tenho 2 filhos, o Alex que já está atuando no mercado de trabalho e a Anita que está na pré-adolescência.

O ponto que eu quero chegar é que quando a gente é empreendedor, tem negócios familiares, geralmente queremos que nossos filhos assumam, ou que eles deem sequência aos nossos sonhos. Mas será que eles querem o mesmo que a gente?

Vejo que os pais estão propícios a serem os exemplos de seus filhos, e um exemplo disso sou eu, filho de empreendedores, segui os passos dos meus pais, trabalhei junto com eles, mas em um determinado momento da minha vida resolvi mudar o rumo da minha vida profissional. E, sinceramente? Andar com as minhas próprias pernas não foi negativo, bem pelo contrário aprendi muito.

É aqui que eu quero chegar, vejo muitos pais que têm a necessidade de ter os filhos por perto, seguindo seus passos e assumindo seus cargos, e aí vem um questionamento:

Nossos filhos devem fazer o que amam ou amar aquilo que nós amamos e tomar isso como um objetivo em suas vidas?

Não estou julgando ninguém aqui, e nem trazendo uma certeza sobre o que é certo e errado, mais uma discussão de pensamentos, e é algo que vem me acompanhando ao longo dos anos. E enquanto pais, temos o sonho que nossos filhos sigam nossos caminhos, ainda mais se é um caminho que já foi construído e solidificado, afinal estamos sempre tentando protegê-los não é mesmo?!

Acredito que por já ter rompido uma barreira, vejo que não adianta forçá-los a fazer o que eles não amam, eu e a Gil, minha esposa, estamos sempre tentando apoiar a decisão deles, e isso nos aproxima mais.

Eu não tenho essa pressão sobre os filhos, deixei eles sempre muito livres do que quisessem fazer, se fossem para o ramo dos esportes, para uma outra profissão, quero ser tal coisa, deixei muito livre. Não vejo o peso de “ter que assumir um grupo multissetorial” nas costas deles.

Hoje o Alex está presente na empresa, mas vejo que foi uma decisão dele, ele lançou uma linha de chás, do jeito que ele pensou e pesquisou, com a experiência que ele viu lá fora, mas partiu dele ir para o exterior e depois trazer seu conhecimento para a empresa e estar presente aqui.

E isso me deixa feliz, mas claro se a Anita não quiser seguir esses passos, tudo bem também. O importante é que eles escolham algo onde se sintam felizes e que deem o seu melhor para construir um futuro em cima disso.

Como disse acima, acredito que não exista o certo e errado, apenas pontos de vista diferentes, mas gostaria de saber de você que é pai/mãe e empreendedor (a), como lidou ou lida com essa situação?

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